quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Novas aventuras de uma aprendiz

Neste espaço eu compartilhei alguns momentos vividos na SP Escola de Teatro durante minhas experiências no curso de Atuação. 
Está fase foi "finalizada", me tornou uma pessoa com um olhar um tanto diferenciado sobre o mundo o que me está me ajudando em diversos aspectos da minha vida. Posso não ter me tornado uma excelente atriz que conhece inúmeras técnicas de como construir um personagem, mas com certeza, sou uma pessoa que se permite a conhecer o entorno, o outro, o entre... cada experiência de um jeito, sem buscar por um manual de condutas.

A partir do mês de Março este espaço começará a abrigar novos momentos de minha vida. Digo abrigar porque é o meio que encontrei para me encontrar num lugar que será desconhecido. Aqui quero compartilhar com meus amigos e queridos que estarão longe, momentos deste sonho que está prestes a se realizar, graças a pessoas que me apoiaram e acreditam nos meus caminhos.



terça-feira, 24 de julho de 2012

Três de mim

Texto redigido na madrugada de 20 de Julho de 2012.

A busca da poética que guie, impulsione, coloque em movimento o meu trabalho jornalístico e artístico é o que define a relação com o entorno em que convivo.
Experiências vivenciadas durante esses dois anos de convivência com o universo teatral e seu fazer artístico criou uma percepção crítica e deliberada do fazer jornalístico, no qual é necessário estar de acordo com os motes do veículo pelo qual o seu trabalho é reportado. Assim como pelo seu mote pessoal, que pode sim estar intrínseco nas entrelinhas de cada texto, mas que é necessário saber o que quer ser dito.
A mensagem que o público capta de um texto dito por um ator, por uma bailarina que executa com suavidade e perfeição sua coreografia ou a seleção das palavras de um jornalista para retratar um fato não depende do emissário dessa mensagem, o acaso está envolto; se será captada uma mensagem, se gerará uma reflexão sobre isso não é possível ter controle. Mas, sim é possível saber o que quer ser dito e para quem.
O jornalista com a percepção do olhar que escuta, o ouvido que enxerga, da mão que sente o cheiro; mantém o mesmo estado de prontidão para a ação que o ator tanto se coloca em pesquisa, porque isso é treino, persistência, necessidade para captar o simples que por vezes está enterrado pelas camadas que a velocidade da informação, autocriticas impedem esse ser de vivenciar as experiências a fundo.
Entrevista não é perguntar e anotar as respostas que quer ouvir. Assim como, atuar não é dar um texto bem dado e ter um excelente trabalho de voz se não tem alma.
Ser ator, jornalista, bailarino é ter espaço aberto para habitar a forma que o outro te passa e dar sentido a ela a partir do seu repertório e experiências; da mesma maneira ter espaço para verticalizar questões que fazem total sentido, mas que ainda não tem uma forma para que seja uma criação; é questionar-se nos momentos que surge a crise que paralisa para que o trabalho diga o que é necessário.
Encontrar-se mergulhado nesses universos de questionamentos, reavaliações, adaptações, vivências é quem sou eu e porque jornalismo.

Retorno

Retomar, revisitar, rememorar...

Consideremos o reinício das postagens do Caderno de uma Aprendiz.
Aqui esteremos reflexões, textos experimentais de críticas...